domingo, 21 de julho de 2013

Quartas de final taça de Prata

Ainda na sexta-feira, após enfrentar os suecos pela manhã jogamos as quartas de final contra a equipe francesa do FC Rueil Malmaison.

O jogo começou com a forte equipe francesa dominando as ações e se impondo fisicamente em campo. Nosso time marcava bem no meio campo mas tinha dificuldade em acompanhar o ritmo dos dois rápidos atacantes franceses.

Aos 12 minutos os franceses abriram o placar em jogada individual pela direita, 1a0. Poucos minutos de pois fizeram o segundo em boa triangulação que deixou o atacante cara a cara com Thomas, 2a0. Nosso time sentiu o golpe e veio para o intervalo cabisbaixo.

No início do segundo tempo ganhamos ânimo e demos um último gás em busca do empate e da virada. O time francês mostrava muita consistência na marcação no meio de campo e na linha e defensores, fazendo com que a entrada pelo toque de bola fosse muito complicada.

Nos fechamos atrás esperando o time adversário sair pro jogo e ficamos na esperança de conseguir uns 2 ou 3 bons contra-ataques. Aos 15 do segundo tempo, a 10 minutos do fim do jogo, Henrique recebe falta na meia esquerda. Curvello cobra com precisão na cabeça de Ferneda, que no melhor estilo Fred cabeceia para o fundo da rede, 2a1.

Com o gol, adiantamos Pompeu como atacante e fomos para o tudo ou nada com apenas 1 volante. Esperávamos conseguir pelo menos uma chance de finalizar na base do abafa. Aos 26 minutos (!!!) a chance veio. Henrique recebe na entrada da área, ameaça bater pro gol e rola para Clélio, que sem ter muito tempo para se equilibrar finaliza, mas a bola vai para fora!!! Uma pena, pois Clélio foi um leão em campo, jogando com dores musculares, punho machucado, sem dúvida sacrificou-se muito pela equipe e foi fundamental para nossa campanha em todos os torneios. Final 2a1.

Esse foi nosso último jogo e apesar da eliminação, saímos com a sensação de dever cumprido na Gothia Cup. O clube francês nitidamente jogava em alto nível e como se trata de um clube, vem de uma preparação e nível de competição diferentes de um time escolar como o nosso. O talento e vibração dos nossos meninos fez com que nosso nível se elevasse e fossemos capazes de competir contra fortes clubes europeus, e isso certamente nos enche de orgulho. Fomos até o nosso limite enfrentando viagens cansativas e o desgaste físico pelos jogos diários.

Finalmente, gostaria de agradecer a presença sempre muito espirituosa e amiga do Marcelo Brionízio (Briolize, Briovibes, Briosenna ou só Brio mesmo) que de maneira carinhosa cuidou da galera nas horas difíceis, correndo atrás de médicos, remédios e dando aquele apoio que muitas vezes não aparece mas sempre é fundamental. Valeu Brio!

Gostaria agradecer a todos os atletas pelo apoio e pela luta nos jogos. Gostaria de dizer também um até breve. Com a minha mudança para o novo campus da Escola Americana na Barra ficaremos um pouco distantes mas guardarei todos no coração. Nunca esquecerei esse grupo de jogadores que marcou seu nome pelo amor ao jogo, pela disposição e pela camaradagem dentro e fora de campo. Estarei torcendo de longe com o coração apertado no próximo Big 8 (inclusive para a OLM!).

Um grande abraço e lembrem-se sempre:

- Sai zagaaaaaaa!!!! Hahaha.

GD

 

 

sábado, 20 de julho de 2013

Oitavas de final Gothia Cup playoff B (Taça de prata)

Na sexta-feira começamos o dia enfrentando a equipe sueca Mjolby Sodra IF. Começamos muito bem o jogo com a marcação muito bem postada no campo defensivo. A pegada na defesa e o contra-ataque tem sido as principais características da nossa equipe. Em geral, os clubes europeus estão acostumados a jogar contra uma marcação pressão em uma área maior do campo, o que deixa mais espaços para jogar. Quando nosso time se fecha em meio campo, o jogo fica mais cadenciado, bem ao estilo sul americano, criando dificuldades para os europeus que não tem muita criatividade com a bola no chão.

Os suecos trocavam passes na intermediária mas sem penetrar e as chances de contra-ataque começaram a aparecer a partir dos primeiros minutos. Numa boa escapada pela meia-esquerda, Ferneda corta pro meio, bate forte de direita e num lance de sorte a bola bate nas costas do zagueiro e sobra limpa para Clélio chutar. Nosso matador não perdoa e fuzila rasteiro, 1a0.

Com o gol nossa estratégia passou a funcionar ainda melhor. Aos 15 minutos numa arrancada incrível a partir da linha do meio campo, Henrique ganha na corrida do lateral, dá uma travada e depois parte em diagonal para dentro na área. Mesmo sofrendo uma trombada do último zagueiro, Henrique mantém o equilíbrio, dribla o goleiro e marca um golaço de esquerda. 2a0.

No segundo tempo controlamos o placar e mantivemos a forte marcação, mas o adversário cresceu em busca do seu gol. Perto dos 20 minutos do segundo tempo o rápido ponta adversário entra em diagonal e sai na cara de Thomas, que cresce na frente do oponente e faz uma incrível defesa de puro reflexo. No lance seguinte, porém, não teve jeito. O ponta endiabrado corta pro meio e bate forte no ângulo, 2a1.

Nos minutos finais sofremos uma pressão com bolas alçadas na área e muita correria por parte dos suecos. Jogamos na malandragem e na catimba no melhor estilo libertadores para assegurar a vitório. Final de jogo 2a1 e estávamos classificados para as quartas de final!

Abs,

GD

 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Primeira e segunda eliminatórias da Taça de Prata (playoff B)

Pela manhã enfrentamos os Ingleses da Tonbridge School pela primeira rodada da taça de prata (playoff B). Começamos muito bem a partida defendendo em meio campo sem dar espaços para o adversário. Logo aos 5 min de jogo numa bola roubada no meio campo Pompeu dá um excelente passe em elevação para Henrique que com muita precisão sai para receber o passe na mesma linha da defesa adversária. Ao dominar a bola, Henrique bota na frente e com a velocidade habitual se livra do goleiro e toca de esquerda para o fundo do gol. 1a0.

Com a vantagem no placar começamos a controlar o ritmo do jogo desde o primeiro tempo. No segundo tempo os ingleses saíram mais para o jogo e passaram a ameaçar. Fernando e Daniel tinham muito trabalho com o centro avante adversário que tinha porte físico avantajado e muita técnica. Nosso sistema defensivo foi quase perfeito, exceto por um vacilo num escanteio que rendeu uma bola na nossa trave.

Nos minutos finais os meninos mostraram muito sangue frio e souberam dar uma catimbada até o minuto final. O adversário sentiu a pressão e em alguns momentos apelou para a violência. Numa entrada por traz em Henrique o zagueiro adversário recebeu cartão vermelho.

Nos segundos finais seguramos a pressão e garantimos a classificação para a segunda rodada do playoff B. Final 1a0.

Poucas horas depois de vencer o time inglês já estávamos em campo numa outra parte da cidade de Gotemburgo para enfrentar o Arsenal de Singapura. O conhecido clube inglês tem uma filial na pequena singapura e o time que enfrentamos é uma seleção de seus melhores atletas.

O campo era muito bom e mais largo que os campos anteriores, o que favorece nosso toque de bola. Foi a partida mais espetacular que fizemos até agora em todos os campeonatos. O placar final de maneira nenhuma reflete a dificuldade que tivemos com esse adversário.

Desde os primeiros minutos conseguimos manter a posse da bola. Na primeira chance que criamos, Lucas faz lançamento em elevação e Henrique com muito oportunismo desvia de cabeça na saída do goleiro, 1a0. Henrique segue sendo o destaque do nosso ataque com uma média de quase um gol por jogo.

Com o gol nosso time cresceu ainda mais e ganhou confiança. O time do Arsenal tinha bom passe e muita força física com seu camisa 10. Nossa marcação estava encaixada do meio pada trás e o adversário tinha mais posse de bola mas não ameaçava muito.

Aos 12 minutos veio nossa segunda oportunidade de gol. Numa boa triangulação pela direita rodrigo avança em direção a linha de fundo e sofre falta perto da entrada da área. Curvello cobra a falta com precisão encobrindo o goleiro, um golaço, 2a0.

Nossa precisão cirúrgica no ataque minava o adversário, que dominava o jogo territorialmente e físicamente, mas não consegui traduzir esse domínio em gol. No nosso terceiro chute a gol saiu nosso terceiro gol. Lucas rouba uma bola no meio de campo e acerta um lindo chute no ângulo! Uma pintura de gol que arrancou aplausos do público que assistia a partida, 3a0.

No segundo tempo a pressão do adversário aumentou. Apostávamos na defesa forte e contra ataque. Aos 10 minutos o adversário criou uma boa tabela na ponta direita e o ponta bateu forte cruzado, 3a1.

Com o gol, o Arsenal se animou e veio para cima, mas como estávamos no nosso melhor dia não teve jeito. Numa saída de bola fantástica em dois toques Sjur tabela com Pompeu que abre na esquerda para Alexandre. Este pega de primeira e cruza uma bola açucarada para Clélio desviar de cabeça na primeira trave. A bola ainda beijou a trave antes de entrar e selar nossa vitória. Final 4a1 e estávamos classificados para as oitavas de final!

Um abraço,

GD